Um lobbying evangélico ?

    "Lobbying", é o termo - uma importação linguística anómala  -   que se dá à atividade de pressão, ostensiva ou velada, de um grupo  organizado com o objetivo de interferir diretamente nas decisões do Poder público em favor de determinadas causas ou objetivos.
    Em princípio, é suposto não serem usados meios ilícitos e não éticos.

    Um Lobbying evangélico,  é lícito ?  É aceitável, útil ?

    Lícito, numa gestão política democrática sim, certamente. 
    Os Evangélicos têm o direito de acesso democrático ao Poder Público, de interferência, democrática, no Poder político. Seja administrativo, seja autárquico.  Seja político / partidário pretendendo o acesso à governação.
    Depende muito da cultura, da mentalidade, de forma de "estar", da sociedade em questão.

    Aceitável ?  Eu, pessoalmente, não me sentiria bem participando num lobbying evangélico.
    Até porque participei na política autárquica da Cidade em que vivo, nos anos 80, e essa experiência amadureceu-me, ensinou-me.

    Pode, um tal lobbying ser, momentaneamente, temporariamente, útil para os evangélicos de determinada região, de determinado país,  no empenho em que se afirmarem como cristãos, situacionalmente.

    Mas o testemunho cristão evangélico concretiza-se segundo  Colossenses 3 : 17 :

 

«Tudo quanto fizerem

por palavras ou por obras,

façam-no no Nome do Senhor Jesus,

dando por ele graças a Deus Pai.»