Li agora o livro do Pe. Anselmo Borges, "Deus Ainda Tem Futuro ?", uma edição recente, de 2014, da Gradiva.
É mais um texto a testemunhar das convicções liberais, racionalistas, de grande parte do Clero católico-romano.
Nem
 sei se há estatística nesse domínio.  Mas é uma constatação que muitos 
de nós, Evangélicos, vimos fazendo há já uns anos  :  Os Sacerdotes 
católico-romanos ( globalmente; e não só... ) tomam a Fé cristã com um 
cunho claramente pós-moderno, pró-subjetivista, anti-fundamentalista.  
Com uma hermenêutica das Escrituras Sagradas predominantemente 
metafórica, repudiando a  leitura literal.
O
 confronto polémico, dogmaticista, que existia há umas décadas com os 
Protestantes, nomeadamente, não funciona hoje.    Se algum confronto se 
dá tem outros termos, outra argumentação filosófica, com a recusa de uma
 hermenêutica tradicional das Escrituras Sagradas.
E
 o que marca a forma de encararem os Evangélicos, tal como outras 
convicções religiosas,  é o que chamam a Tolerância e o Pluralismo.
Claro
 que "Fátima" e as "superstições" subsistem.  São suportes sistémicos 
que seguram o catolicismo junto do povo.  Tal como a manutenção do bloco
 monolítico, virtual, de Tradição doutrinal.
Mas a Igreja Católica Romana já não é a mesma.
( Isso
 explica e justifica o empobrecimento semântico, no campo teológico, que
 nos afasta da Versão "Biblia-Para-Todos", por exemplo )   
    
        

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