terça-feira, 31 de março de 2015

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Li agora o livro do Pe. Anselmo Borges, "Deus Ainda Tem Futuro ?", uma edição recente, de 2014, da Gradiva.
É mais um texto a testemunhar das convicções liberais, racionalistas, de grande parte do Clero católico-romano.
Nem sei se há estatística nesse domínio.  Mas é uma constatação que muitos de nós, Evangélicos, vimos fazendo há já uns anos  :  Os Sacerdotes católico-romanos ( globalmente; e não só... ) tomam a Fé cristã com um cunho claramente pós-moderno, pró-subjetivista, anti-fundamentalista.  Com uma hermenêutica das Escrituras Sagradas predominantemente metafórica, repudiando a  leitura literal.
O confronto polémico, dogmaticista, que existia há umas décadas com os Protestantes, nomeadamente, não funciona hoje.    Se algum confronto se dá tem outros termos, outra argumentação filosófica, com a recusa de uma hermenêutica tradicional das Escrituras Sagradas.
E o que marca a forma de encararem os Evangélicos, tal como outras convicções religiosas,  é o que chamam a Tolerância e o Pluralismo.
Claro que "Fátima" e as "superstições" subsistem.  São suportes sistémicos que seguram o catolicismo junto do povo.  Tal como a manutenção do bloco monolítico, virtual, de Tradição doutrinal.
Mas a Igreja Católica Romana já não é a mesma.
( Isso explica e justifica o empobrecimento semântico, no campo teológico, que nos afasta da Versão "Biblia-Para-Todos", por exemplo )  

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