segunda-feira, 2 de junho de 2014

Como vejo a realidade

 

    Levanto o estore do meu escritório, ou de qualquer divisão do meu apartamento, quando nos levantamos.       ( São portas de vidro dando para os terraços ).

    Olho.  e o que vejo transmite-me sempre uma sensação de "novo" de algo um tanto diferente da última vez que olhei...  As casas, as varandas, o que vejo, é o mesmo de ontem, de sempre.  Mas de cada vez é diferente.  Pela luz, pelo brilho com que se revelam, pelo "ar" com que se mostram aos meus olhos.   Por isso há sempre recantos que vejo melhor "hoje" e que me escaparam antes...

    E não é só de manhã, nem só de dia.   É de cada vez que olho essa realidade.

    E o mesmo se passa com o que olho dentro de casa.

    Ou quando olho os outros.  Particularmente os "outros que são meus" !...   De cada vez são mais "meus".

    Já uma vez falei disto aqui.

    Lá vem este com o seu olhar subjetivo,  diria, talvez, alguém.

    Mas é verdade :  É o ver subjetivo.   E com muito de afetivo.   Mas é o olhar com que vejo.

    E é tudo assim na vida... !

    Por isso não há o tédio daquilo que é sempre o mesmo mundo físico.

    E salta uma pergunta :  Como é que os olhos dos outros veem aquilo que eu vejo  ?

    Daí a originalidade com que cada escritor, cada pintor, cada poeta, cada fotógrafo, ( e até cada músico ) descreve, reproduz, faz eco do que vê... !

    Com esse subjetivismo, onde fca a fidelidade ao real ?  E a  verdade daqulo que "é" ?

    Há, sem dúvida, uma Verdade !

    É aquela com que Deus nos fala da vida real, nas Escrituras.

    Porque essa não diz respeito à realidade físca ( embora tenha lá o seu papel ):  Mas a uma realidade relacional, com Aquele que criou a Realidade a város níveis.  Que é Senhor dela.  E do seu destino.

    Por isso nele me sinto seguro.

Etiquetas:

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial