O terceiro cumprimento...

 

    O trabalhador de uma grande fábrica de alimentos, pouco antes de terminar o seu dia de trabalho, no último turno, quis verificar se estava tudo nos devidos termos.  Foi ver se os produtos, na câmara frigorífica estavam na temperatura adequada.  Deu uma olhadela nas tabelas de controlo. E, sempre zeloso na suas tarefas, entrou no recinto frgorífico para uma última olhadela.

    Começava um fim de semana prolongado, com uma ponte na segunda feira, que era um feriado.  Daí os seus cuidados um pouco maiores que habitualmente.

    Dispunha-se a sair quando viu a pesada porta da câmara fechar-se.

    Gritou, atirou com produtos contra a porta... Mas nada. Toda a gente tinha saída entretanto.  E começou a desesperar.  O corpo arrefecia...  Gritava de novo.  O frio aumentava.

    Não tinha nada em sua defesa, nem roupa adequada, nem luvas. Nada.  E começou a preparar-se para o pior.  Terça feira iam encontrá-lo congelado !

    Gritou de novo.  Deu uns últimos encontrões  à porta...   E a porta abriu-se !

    Era o vigilante noturno.

    A sua alegria foi indescritível.    Chegaram os serviços de urgência.    E antes de o levarem perguntou ao vigilante :

    "Como é que você estava ali, e me ouviu bater contra a porta e gritar,  quando a sua ronda habitual é de madrugada ?"

    Sereno, o vigilante respondeu.

    "Há anos que trabalho aqui.  Estou sempre à porta quando toda a gente entra e sai.   Mas só três pessas me cumprimentam quando chegam e quando partem.  Uma delas é você.  Hoje só dois desses me saudaram à saída.  Fiquei preocupado.  Faltava um.   Por isso vim cá dentro da fábrica."

    ( Contado por Alfredo Pérez Alencart, no Protestante Digital 2014 )

«A morte e a vida

estão no poder da língua»

     Provérbios 18 : 21

«Como maçãs de ouro em salvas de prata,

assim é a palavra dita a seu tempo»

    Provérbios 25 : 11