segunda-feira, 7 de abril de 2014

PORQUÊ

    Estávamos num super-marcado.

    Uma criança, de dois a três anitos, mexe no que não deve.

    O pai, sem rispidez, diz-lhe : Deixa isso no lugar em que estava.

    A criança obedece, mas com ar de quem não está convencida.

    Julgo que falta muito nos atos educativos, o "porquê",  que esclarece e convence.

    A criança precisa de formar a mente e a vontade com a compreensão racional dos atos e dos comportamentos que lhe são requeridos.

    E por vezes falta esse ponto básico, na sua apreensão da vida e da realidade.

    Ainda que sempre de forma adequada.  E ajustada ao momento e as circunstâncias. Naturalmente.

    Esse cuidado racional e pedagógico está sempre presenta nas Escrituras. E é isso que as distingue.

    Por exemplo, o livro dos Provérbios, na Bíblia, estrutura-se em grande parte dos seus raciocínios, em sequências causais e adversativas, "...porque...", "...mas...", etc.

«Feliz o que me dá ouvidos.
PORQUE
aquele que me acha, acha a Vida,
e alcança o favor do Senhor.»
    Provérbios 8 : 34, 35.

    E, ( uma causalidade básica )
«Sede santos.
Porque
eu sou Santo»
    Levítico 19 : 2.


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