segunda-feira, 24 de março de 2014

"Sou aquilo que faço"



     Parece-me que já aqui escrevi sobre isto.  Não estou certo.  Mas como este Blog é simplesmente um registo pessoal daquilo que me vem à mente, não há mal nenhum....

     São Bento, o célebre monge do séc. VI d.C. ( a.D. ) foi quem terá produzido a afirmação em título.

     E todos nos damos conta de que não há nada a fazer... Somos mesmo o que afirma o título do "post", como também somos o seu contrário,

     "Faço aquilo que sou"...

     Este dito foi reassumido mais tarde  -  ao que nos dizem  -   pela Madre Teresa de Calcutá.*

     Só que...

     Só que, até São Paulo, reconhecendo-o, escrevia aos Romanos ( 7 : 24 ),

    «Miserável homem que sou !
Quem me livra deste corpo de morte ?!»

     Então...

     Fulcralmente depara-nos, inevitável, a perene questão ( filosófica, ontológica; e não só... ) :

    - Quem sou eu... ?!

     E aí responde inexoravelmente a Palavra de Deus,

«Todos pecaram.  E carecem da glória de Deus»

    ( Carta também aos Romanos, 3 : 23 ).

    E aos Gálatas ( 2 : 19,20 ) escreve o mesmo Paulo, de Tarso, anos antes,

«(...) Estou crucificado com Cristo.
Logo, já não sou eu quem vive.
Cristo vive em mim !
E este viver agora na carne,
é pela Fé no Filho de Deus,
que me amou e se entregou a si mesmo
por mim !»

    * ( "Deus e a Europa", de Jean Boissonnat,  Gráfica de Coimbra 2, 2009 )

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