quinta-feira, 24 de abril de 2014

Bíblia, base de diálogo

    Estou a ler um livro, pelo menos curioso.  Trata-se de "Bíblia. Diálogo Vigente", ed. da Planeta, 2013.  Uma tradução.

    Tem na capa o rosto do Papa.  Mas consiste na transcrição escrita de conversas mantidas num canal de TV argentina, entre o Cardial Jorge M Bergoglio ( ainda não era Papa ), o Rabi Abraham Skorka e o Protestante Marcelo Figueroa, ex-diretor da Sociedade Bíblica Argentina, que compilou os textos.

    O livro terá sido publicado por motivos de teor "ecuménico" alargado e supra-doutrinário, depreende-se.

    Mas o que há de interessante  é que as reflexões -  sobre uns trinta temas diversos  -  se restringerm à Bíblia, como base de reflexão.  ( O Velho Testamento no que toca ao Rabi ). Aqui e ali com um ou outro ponto polémico.  Como, por exemplo a confusão, claramente deliberada, entre Fanatismo e Fundamentalismo.  A sobreposição destes dois conceitos parece mal intencionada, da parte dos três participantes.

     Seja como for, a ideia de fazer da Bíblia, Palavra de Deus, um tonus comum a três posições religiosas, parece-me apreciável.

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