sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Presença...depoius de morto !

     Não.  Não é sobre o Novo Nascimento cristão, de João 3, que pretendo escrever, nem do sentido magnífico de 2ª Coríntios 5 : 17; ( «Se alguém está em Cristo nova criatura é...» )

    Vou referir-me simplesmente a um facto social, aliás antiquíssimo; diria mesmo, "de sempre"...

    Acontece ocasionalmente que, quando alguém falece os encómios ao que ela foi e ao que ela fez na vida são - uma ou outra vez  -  de se ficar estarrrecido !

    Não pelo que dizem que a pessoa foi e fez.  Mas pelo facto em si de que é preciso que um pbre indivíduo, que singrou na vida em alguns casos num círculo social relativamente restrito e de quem  -  por vezes  -  não sobressaiu nede de relevante, é preciso  - dizia, ou escrevia, eu  -  que morra para que se saiba tudo o que ele foi, tudo o que disse, tudo o que viveu de assinalável... !

    Pobre natureza humana ! Quando a pessoa já não faz sombra a ninguém, já não interfere com o ego de ninguém, quando feito em pó já nem sequer é ele quem jaz debaixo da terra, então é que o seu valor se torna mencionável num obituário !

    É como uma espécie de "mea culpa" da Sociedade em que ele se inseriu.

    Ninguém ganha com isso.  Nem ele, que já morreu.  Nem quem o elogia, que é como a perdir-lhe perdão...

    E se fôssemos mais honestos para com os vivos ?!

   

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