Estado ( O ) laico
Portugal é um Estado laico.
E é bom que seja assim.
Os Cristãos, particularmente os Evangélicos, e em Portugal, reconhecem que essa é a única forma do Estado encarar o fenómeno reigioso.
Portugal tem esse princípio inserido na Constituição.
No entanto nos tempos atuais há ideias erradas nessa área, ( na ára do laicismo do Estado ), que tendem a impor-se e que recusamos. Porque são erradas e não devem, não podem vingar.
O erro consiste em considerar a Religião, para além de não dever ingerir-se, como Instituição, nas estruturas do Estado, o que está certo, ser algo estritamente privado. E não é.
Queira-se ou não, a Religião é um facto coletivo público.
Privatizar a expressão da Fé, nomeadamente da Fé cristã, é cerceá-la do seu direito de se revelar, de se anunciar, de fazer prosélitos, de estar presente na Sociedade. Ainda que sem qualquer compromisso com o Estado.
A ideia de privatizar a Fé, é a tendência para varrer para um plano recuado e discreto aquilo que se pensa ser apenas interiorismo e espiritualismo íntimo.
E essa atitude não é outra coisa que uma forma mais de xutar Deus para a periferia, um processo mais de pôr de lado os Valores cristãos e do Evangelho, da Bíblia.
Li um livro de Edgar Morin, recente, de 2011 ( "La Voie" ) que consiste numa análise do mundo moderno; e em que consegue falar de tudo sem a mínima referência ao Cristianismo, aos seus Valores, ao seu papel na Civilização !
O Estado não assume nenhuma religião. E os Governantes até podem não ser crentes em Deus. Podemos até lamentar isso.
Mas se o Estado se deixar inspirar peloa Valores do Cristianismo, isso só o enriquece em termos de atuação, em termos culturais.
E nós, Sociedade, saberems que o Estado atua - se for esse o caso - com Bases sólidas de Justiça, de Equidade.
Etiquetas: Sociedade
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