quarta-feira, 24 de julho de 2013

Estado ( O ) laico

  Portugal é um Estado laico.

    E é bom que seja assim.

    Os Cristãos, particularmente os Evangélicos, e em Portugal, reconhecem que essa é a única forma do Estado encarar o fenómeno reigioso.

    Portugal tem esse princípio inserido na Constituição.

    No entanto nos tempos atuais há ideias erradas nessa área, ( na ára do laicismo do Estado ), que tendem a impor-se e que recusamos. Porque são erradas e não devem, não podem vingar.

    O erro consiste em considerar a Religião, para além de não dever ingerir-se, como Instituição, nas estruturas do Estado, o que está certo, ser algo estritamente privado.  E não é.

    Queira-se ou não, a Religião é um facto coletivo público. 

    Privatizar a expressão da Fé, nomeadamente da Fé cristã, é cerceá-la do seu direito de se revelar, de se anunciar, de fazer prosélitos, de estar presente na Sociedade.    Ainda que sem qualquer compromisso com o Estado.

    A ideia de privatizar a Fé, é a tendência para varrer para um plano recuado e discreto aquilo que se pensa ser apenas interiorismo e espiritualismo íntimo. 

    E essa atitude não é outra coisa que uma forma mais de xutar Deus para a periferia, um processo mais de pôr de lado os Valores cristãos e do Evangelho, da Bíblia.

   Li um livro de Edgar Morin, recente, de 2011 ( "La Voie" ) que consiste numa análise do mundo moderno; e em que consegue falar de tudo sem a mínima referência ao Cristianismo, aos seus Valores, ao seu papel na Civilização !

    O Estado não assume nenhuma religião.  E os Governantes até podem não ser crentes em Deus. Podemos até lamentar isso.

    Mas se o Estado se deixar inspirar peloa Valores do Cristianismo, isso só o enriquece em termos de atuação, em termos culturais.

    E nós, Sociedade, saberems que o Estado atua  -  se for esse o caso  -  com Bases sólidas de Justiça, de Equidade.

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