segunda-feira, 8 de abril de 2013

Diálogo. Reflexões II

     Há quem faça força para um Diálogo que eu consideraria nevrálgico :  entre o Cristianismo Católico Romano e o Cristianismo Bíblico, Evangélico.

    Porquê nevrálgico ?   Porque tem a ver com as formas de Revelação de Deus.

    Com o novo Papa, Francisco, definem-se de novo projetos de Diálogos com os Protestantes, e os Evangélicos.   O movimento ecuménico, encimado pelo World Council of Churches, de Genebra, Suíça, pretende acarinhar as relações entre as duas - e outras - correntes de Cristianismo. Mas não encontramos aí aquilo a que eu chamo um Diálogo.

    Há contudo interessados em dialogar.

    Como ?  Será esse um Diálogo que eu chamei anteriormente de relativizador ? Desconstrutor ? Não.

    Será talvez Diálogo a que eu chamo de Atitudes ?  De procura de frentes comuns ?  Julgo que sim

    De um lado e do outro haverá uns que o mantêm de uma forma.  Outros de outra.

    Diálogo difícil, este.  Porque tem uma matriz altamente respeitável : a Revelação de Deus !

   A Igreja Católica Romana, tem como fontes de Revelação divina, para além das Escrituras, a Tradição da Igreja, e aquilo que ela considera o Magistério da Igreja. ( Da Igreja católica Romana, evidentemente ).

    Os Evangélicos têm exclusivamente as Escrituras, a Bíblia, Palavra de Deus.

    Mas pode haver,  e há,  entre estas duas fações, Diálogo que contribua para anular o azedume.  E que leve à reflexão sobre pontos do Credo comum às duas partes.

    Que futuro desponta daí ?  Só Deus sabe.

    Mas nós, para já, sabemos que se constituirá  -  talvez mais cedo do que esperamos  - uma conjuntura de "tempos" bem difícies, feita de Diálogos diversos, num contexto de altas pressões ideológicas e religiosas !...

  Os filhos de Deus terão de estar bem vigilantes e atentos ao que a Palavra de Deus profetiza.


Etiquetas:

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial