sábado, 20 de março de 2010

Desporto II

Passei a ver o Desporto, em termos globais e genéricos, como um mundo onde há de tudo. Como aquilo que é efetivamente.

Um universo onde se chega a tolerar tudo : a corrupção, a venalidade, o orgulho desmedido e o individualismo exacerbado. A ambição do dinheiro e a força do poder económico. O profissionalismo corruptor e desvirtuante, a paixão doentia ( uns Pais que procuram adiar o casamento da Filha para não perderem um jogo fulcral para o seu clube... ! ) e a violência selvagem, dos desportistas de bancada e também dos atores...

Até a religiosidade descabida e descabelada como indivíduos que se benzem nos jogos e rezam, e fazem o sinal da cruz. E outros que oram a Deus por golos !

E os casos jurídicos que sustentam as atenções das mentes desocupadas.

E o caso das "Bíblias do Benfica" !

Desporto assim não presta e é mau. É uma patologia social. É uma chaga que faz gastar rios de dinheiro a quem precisa dele para comer e para dar de comer à família.

Continuo a gostar de ver, no futebol por exemplo, um golo bem metido, uma progressão fulgurante por entre a defesa adversária.

Mas em geral mete-me náuseas.


Aliás é doença velha.


Em Roma já se dizia que para distrair o povo dos seus interesses genuínos era dar-lhe"panem et circenses", ou seja : "pão e circo".


E enchiam os Circos para ver e para aplaudir os gladiadores a matarem-se, e os cristãos a serem comidos pelas feras.


Desporto assim não.

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