"Bons dias a todos !"

Quem me conhece de forma mais pessoal sabe quanto sou relutante  -  quando tenho responsabilidade de Direção do Culto,  ou da Mensagem num Culto dominical na Igreja  -  a dar calorosos "Bons dias a todos !",  quando me apresento no estrado, no púlpito.  E esperar que as pessoas respondam  audivelmente com largos sorrisos participativos.

 

Eu entendo que o  CULTO  é um Ato solene de adoração a Deus, por Cristo Jesus,  dirigido pelo Espírito Santo, e em que a Palavra de Deus  ( a Bíblia )  tem uma presença predominante.

Tudo o que aí se passa  (  incluindo os "Anúncios" das Atividades da Igreja local )  deve ter o mínimo possível a marca da intervenção humana.

A "comunicabilidade", afetiva, retórica,  não têm que prevalecer no Culto !  (  Isso até pode ser bom para outro tipo de reuniões ).  O Louvor,  o Amor a Deus e o Amor de Deus,  a Gratidão,  a Entrega a Deus,  isso sim !   Mesmo quando há intervenções ou referências mais individualizadas.

As primeiras,  assim como as últimas palavras de um Culto deveriam ser de bênção !

O dirigente de um Culto e o Pregador são "profetas" que estão ali não em seu nome, mas antes em Nome de Deus !

Isso implica e pressupõe atitudes de muita dignidade, e circunspecção.

No estrado, durante um Culto a Deus e na sua Presença solene, não se concebe que o Dirignte, e muito menos o Pregador esteja, por exemplo, de mãos nos bolsos em atitude de descontração.  Ou vestido ligeiramente, quando no verão, despindo o casaco em sinal de "familiaridade" para com a Assembleia !!

( É notório como há tantos homens que não sabem orar senão de mãos nos bolsos ! ... E se estevessem na presença do Chefe de Estado seria também de mãos nos bolsos ?! )

Num Culto, na Igreja, estamos na Presença do Deus único, do Universo !

«Se alguém fala,

que transmita as Palavras de Deus.

Se alguém serve,

faça-o na Força que Deus supre.

Para que em todas as coisas

seja Deus glorificado,

por meio de Jesus Cristo,

a quem pertence a Glória e o Domínio

pelos séculos dos séculos.  Amém !»

1ª Carta de Pedro, 4 : 11.