sábado, 8 de julho de 2017


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    Michael Licona, um estudioso de temas cristãos escreveu um livro, "The Resurrection of Jesus : A New Historiographical Approch", em que um dos temas de que se ocupa tem a ver com a razão das pequenas diferenças em certos dados narrativos dos três textos sinóticos dos Evangelhos ( Mateus, Marcos e Lucas ). 

    Os textos biográficos dos Evangelistas -  segundo o autor  -  seguiram bastante a ótica narrativa dos biógrafos gregos, nomeadamente de Plutarco.
   A sua preocupação não era, nesse tempo,  a exatidão historico-narratva.  Algo que todos sabíamos já, claro.
   O cuidado do biógrafo, nessa época,  lembra o Prof Licona, era o destacar a Figura de quem se ocupavam.   Neste caso, de Jesus Cristo.
   Os detalhes, por exemplo, da referência ao número de pssoas testemunhas de certo facto ou de uma outra qualquer circunstância, podiam variar de biógrafo para biógrafo.  No caso dos Evangelistas sobrepunha-se a visão superior, o objetivo cimeiro daquilo ou daquele sobre quem estavam narrando.


    É uma informação que nos parece relevante e a não esquecer quando lemos os Evangelhos e os comparamos quanto a detalhes. 




«Em nenhum outro há Salvação.

Porque também debaixo do céu

nenhum outro Nome há,

dado entre os Seres humanos,

pelo qual devamos ser salvos.»


Atos 4 : 12.

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