sexta-feira, 23 de setembro de 2016

A "Coleta", nas igrejas

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    É um hábito  -  quase um rito  -  regular, na maioria das igrejas locais, protestantes e evangélicas,  o passar uma bandeja, um saco, ou outro recipiente entre as filas de crentes sentados ou enquanto cantam um cântico,  para recolher os "dons" que as pessoas entendam oferecer como sinal de gratidão e de devoção a Deus.  Isto passa-se, em geral, antes da Mensagem central.

    Esses dons são parte do sustento das Congregações.  E servem naturalmente para apoiar o Testemunho e a Missão evangelizadora.

    Julgo que nas igrejas católicas romanas existe  -  ou existiu  -  também esse hábito.

    Não tem suporte bíblico.  O que São Paulo recomenda na 1ª Carta aos Coríntios, 16 : 2  é que os crentes vão pondo regularmente de parte os seus dons monetários para apoio dos cristãos necessitados de Jerusalém, no primeiro dia da semana, para não se fazerem coletas só quando ele chegasse.

    Na igreja local da Acção Bíblica de Faro os Anciãos ( e o Pastor, claro ) decidiram  -  de fácil comum acordo, e há já uns largo anos  -  não exercer esse "rito".

   Existe contudo uma caixa, à saída,  onde podem ser depositados os donativos.

    Sempre voluntariamente.  Seja de uma forma ou de outra,  procurando cuidadosamente que ninguém se sinta mal por não depositar o donativo,  nas igrejas em que se mantém tal hábito.

    Esse é o aspeto mais delicado !...

    A Igreja é o Corpo de Cristo,  é certo.    Mas cada igreja local é também um espaço público em que são benvindos descrentes,  curiosos,  simpatizantes.

    Tudo o que,  nesse contexto, possa ser mal interpretado deve ser evitado.  Ou então executado com muito cuidado.

    Por isso excluímos, em Faro, do enquadramento do Culto, a "coleta".   Mas respeitando,  sem qualquer espírito crítico, o que outras Congregações entendam fazer;  nesse como noutros domínios do Culto.


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