segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

O Catolicismo Romano, hoje.

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( Reflexões muito pessoais ... )  
Sou - somos, a Henriette e eu  -  personalidades do Século XX,  Século dramático e intenso !
Atravessámos a 2ª Guerra Mundial e os fantásticos "anos 60" que também foram factual e historicamente notáveis.
Como cristãos interessam-nos sempre, embora "de fora", os problemas da Igreja Católica Romana ( ICR ). 
Apreendemo-los de várias fontes : de publicações com que topamos, de notícias, etc.
Esta ICR já não é o que foi no Século XX.  É evidente, para quem está atento.
O Papa atual, dizem as notícias, que tem o intento de celebrar, na Suécia, em Lund, conjuntamente com a Igreja Luterana, os 500 anos da Reforma Protestante, em 31 de outubro de 2017.
Até já pediu perdão, ontem, pelas perseguições à Igreja Protestante.. !
Os Protestantes registam.
Mas é Deus somente, quem pode perdoar.
A ofensa, basicamente, ofendeu Deus !


Julgo que se reconhece hoje na ICR três correntes.
Uma liberal, com padres para quem a Bíblia e os Factos históricos que geraram o Cristianismo são mitos, lendas, poesia.  Para estes pouco interesse tem, por exemplo, que Cristo tenha ressuscitado de facto, realmente, ou não.   Porque ressurreição, e crença espiritual, pensam estes liberais, são essencialmente questões de devoção, de sinceridade religiosa.  As narrativas bíblicas são inspiradoras e motivadoras de devoção. Não mais.

Outra corrente, que deteto no seio da ICR hoje, é a que eu chamo de "pro-bíblica", e expressa-se pelo respeito e apelo ao Texto Sagrado, na formação da vida espiritual, religiosa, cristã, das pessoas.
Sem perderam no entanto a sua dependência dos Dogmas e Tradições da ICR ( Missa, divinização de Maria, Mãe do Senhor, a quem continuam chamando "nossa Senhora", termo restrito à Divindade, e que nós, Protestantes, só aplicamos a Deus e a Jesus Cristo, João 20 : 28, etc, etc. ).
Fátima para uns e para outros é uma "movimentação" religiosa, popular, construída pela hierarquia católica, após as pseudo aparições em 1017, duarnte os anos 20 e 30, para combate aosrepublicanismo ainticlerical, e que não convém, à implantação da ICR, que esmoreça ...
No meio ficarão os que não são tanto de um lado, nem tanto do outro.
Vão vivendo a sua religiosidade como sempre, sem reflexões aprofundadas.

A atitude perante a Reforma já não parece ser conflituosa.
A Bíblia, com ou sem os Apócrifos, em edição protestante ou Católica, não é questão relevante...
A Igreja do tempo de Lutero  -  reconhece a ICR  -  precisava mesmo de ser reformada.
E Lutero não queria sair da Igreja de então,  mas sim reformá-la; acham muitos líderes católicos
Os "Solas" tinham alguma justificação ...

Sabemos,  contudo, nós Evangélicos,  que Deus abençoou Lutero ao ter saído de lá !

A ICR mantém sempre divergências profundas, e não poucas, em relação aos Fundamentos espirituais e doutrinários da Igreja Evangélica. 

Os Evangélicos / Protestantes e os crentes da ICR têm no entanto, na atualidade, frentes comuns de combate ético/político.

O que será o Futuro daqui a pouco tempo, e antes que o Senhor torne a arrebatar a sua Igreja ?
Só Deus sabe !
Estamos em perspetiva esperançosa e firmemente atenta.

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