Toda-a-gene, Ninguém, e outros
Algo aconteceu de dramático, naquele Encontro : Um dos presentes teve um colapso e faleceu.
Quatro personagens no meio daquela Assembleia estavam presentes e conheciam-se : Toda-a-gente, Alguém, Cada-Um, e Ninguém.
Toda-a-gente, pensa na Morte e no Além, ao presenciar o trágico incidente.
Cada-Um comenta que deve viver a sua vida como entende. Ninguém considera esse assunto merecedor de grande preocupação.
Cada-Um, discutindo o assunto com Toda-a-gente, fica na indiferença : "Um dia vou pensar melhor nessa questão", foi a resposta.
Alguém procura na Bíblia a resposta para o problema da morte e do Além. Cada-Um se debruça sobre o Texto Sagrado. Ninguém quis mostrar-se desinteressado; depois afasta-se.
Alguém leu no Texto uma passagem de que já ouvira falar :
«Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Único para que todo aquele que nele crê não pereça mas tenha a Vida eterna.». Estava em João 3 : 16.
Toda-a-gente ouviu bem essa passagem.
Cada-Um fica refletindo. Ninguém fica desinteressado perante essa afirmação da Palavra divina, de Jesus Cristo.
Toda-a-gente acha que «...todo aquele que crê...» se refere a si mesmo, e que é necessário preparar-se para se encontrar com Deus. Alguém acaba por tomar uma posição positiva quanto a essa decisão.
Este texto é sugerido por um conhecido extrato da Farsa de Gil Vicente, "Auto da Lusitânia", escrito no séc. XVI, há quase 500 anos, sob o título «Todo-o-Mundo e Ninguém.»
Etiquetas: Toda-a-gente
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