sábado, 26 de setembro de 2015

Toda-a-gene, Ninguém, e outros

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    Algo aconteceu de dramático, naquele Encontro  :  Um dos presentes teve um colapso  e faleceu.

    Quatro personagens no meio daquela Assembleia estavam presentes e conheciam-se : Toda-a-gente,  Alguém,  Cada-Um, e Ninguém.
    Toda-a-gente,   pensa na Morte e no Além, ao presenciar o trágico incidente. 
    Cada-Um  comenta que deve viver a sua vida como entende.  Ninguém  considera esse assunto merecedor de grande preocupação.  
    Cada-Um,  discutindo o assunto com Toda-a-gente,  fica na indiferença : "Um dia vou pensar melhor nessa questão",  foi a resposta.
    Alguém   procura na Bíblia a resposta para o problema da morte e do Além.      Cada-Um  se debruça sobre o Texto Sagrado.   Ninguém quis mostrar-se desinteressado; depois afasta-se.
    Alguém  leu no Texto uma passagem de que já ouvira falar  :
   «Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Único para que todo aquele que nele crê não pereça mas tenha a Vida eterna.».     Estava em João 3 : 16.  
    Toda-a-gente  ouviu bem essa passagem.
    Cada-Um  fica refletindo.  Ninguém  fica desinteressado perante essa afirmação da Palavra divina, de Jesus Cristo.
    Toda-a-gente  acha que «...todo aquele que crê...» se refere a si mesmo,  e que é necessário preparar-se para se encontrar com Deus.  Alguém  acaba por tomar uma posição positiva quanto a essa decisão. 

    Este texto é sugerido por um conhecido extrato da Farsa de Gil Vicente, "Auto da Lusitânia",  escrito no séc. XVI, há quase 500 anos, sob o título «Todo-o-Mundo e Ninguém



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