Louvor, hoje
O Louvor e a Pregação nas Igrejas Evangélicas hoje.
( Síntese e tradução de um artigo no “Christianisme Aujourd’hui”, octobre 2014 )
Para Jean-Pierre Grabo, antigo Conselheiro Nacional suíço, até por volta de 1980, a exposição racional na Pregação tinha o lugar central.
Hoje são as emoções e a subjetividade que desempenham um papel extremamente importante.
Ora como a Igreja absorveu a Cultura contemporânea os Cultos evangélicos tornaram-se menos “teológicos” e sempre mais existenciais..
Esta mutação operou-se inicialmente nos EE.UU. nos anos 1960 e 1970 quando os “Jesus People” levaram à substituição dos velhos Hinos.
Diz William Edgar, Professor de Apologética :
«Os Jovens começaram a pôr em questão os Valores dos mais velhos procurando sentido na experimentação e pedindo autenticidade e realismo.
O Culto contemporâneo brotou dessa espiritualidade baseada no que cada um experimenta pessoalmente, em si mesmo.
A coletânea de louvor Jeunesse en Mission ilustra-o bem.
O Sociólogo Yannick Fer escreveu um livro sobre o assunto em que diz :
“Assistiu-se a uma alteração assinalável na área musical quanto à escolha dos instrumentos e aos conteúdos dos textos de louvor, a qual se tornou dominante.
O que antes era espontâneo e esporádico neste tipo de Coros tornou-se regular.”
No séc. 19 a Igreja evangélica com tanto querer combater o liberalismo racionalista teológico caiu num certo formalismo de louvor. Com exceções, claro.
O cognitivo passou a ser substituído pela necessidade de apreender a Presença de Deus pela emoção.
Mas o Louvor de qualidade não deveria reduzir o lugar da exposição bíblica e da Pregação, a qual não pode perder a centralidade do Culto.
A Pregação é por excelência um fator de crescimento e o conteúdo do louvor terá de lhe servir de suporte.
«O Louvor prepara a Pregação e esta sugere o Louvor», segundo Guy Barblan.
E o equilíbrio acontece.
Etiquetas: Louvor
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