quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Nova Reforma Ortográfica

Novo Acordo Ortográfico I.jpg
     Sou  -  somos   -  favoráveis.  Procuramos segui-lo quando escrevemos. 
     É a Norma, agora.
     Embora nem tudo nele nos agrade.   No entanto, se não o sigo estou a escrever um português errado.
     É natural que a certas pessoas lhes custe alterar a imagem ortográfica que enraizaram no seu subconsciente quando aprenderam a ler,  e a associar a imagem de certo código escrito, a uma ideia e a um código oral.  Sobretudo os mais velhos...
    Até dá um certo "ar" de autonomia intelectual a recusa em aceitar a Norma ortográfica atual.
    Além de ser uma atitude absolutamente inútil...!
    Fernando Pessoa, diz-se,  nunca aceitou a Reforma Ortográfica de 1911 !
    Não lhe serviu de nada essa teimosia... Os génios são altivos,  muitas vezes.
    Teixeira de Pascoaes, perante a mesma reforma, achava por exemplo ( calcule-se ! ) que escrever "abismo" em vez de "abysmo" ( como sempre escrevera ) banalizava o sentido da palavra,  retirando-lhe a noção de profundidade... !
    Essa Reforma,  tal como mais tarde a de 1945,  avançou,  modernizou e racionalizou a ortografia,  aproximando a grafia à fonia.   O que foi positivo e facilitou a aprendizagem. 
    ( A decisão do antigo Diretor do CCB  de Lisboa, já felecido, foi um disparate... impondo a toda a Instituição uma decisão estéril.  Mas que "deu nas vistas" ! )
    Foi estudada e formulada, esta Reforma Ortográfica atual, por uma equipa de linguístas e outros estudiosos da Língua, dirigidos pelo Professor Catedrático  Doutor Malaca Casteleiro, da Universidade de Lisboa.
*
    É ensinada nas Esolas, julgo que há uns dois anos.
    Esta Reforma Ortográfica é,  em parte,  um ato assinalável de Política e de Cultura.
    Não nos favoreceria, de maneira nenhuma,  em termos de projeção internacional,  que existisse um "português" lusitano, europeu, e um "português" brasileiro !  E se calhar, um dia teríamos um "português" angolano, etc...
    Depois da descolonização,  sem um Acordo entre os países lusófonos,  arriscar-nos-íamos a ter oito ortografias diferentes.  e não nos esqueçamos que somos 250 milhões a falar o português !  Convém por isso que o escrevamos da mesma forma no interior da lusofonia !
    O Professor Malaca Casteleiro,  o mentor deste Novo Acordo,  é uma pessoas equilibrada,  com muito bom senso.  (  Foi meu Colega na Faculdade;  licenciou-se antes de mim, porque eu tive de fazer a tropa prmeiro,  e ele ter-se-á livrado... Ou antes, terá sido "requisitado" pela Universidade )
    Procuro -  procuramos  -  pois escrever em português,  num português único,  pela Norma de hoje.
*

«Escreve a visão, grava-a (...)

para que a possa ler

até quem passa correndo !»

Habacuque 2 : 2.

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