Indolência
Há quem denuncie a criação artística dos tempos atuais como sendo pobre, nomeadamente na música.
Não tenho competência para falar disso. Apesar de que gosto de Música; aprendi a tocar vários instrumentos.
Mas quando analiso, e me dou conta, pelas informações que me vão
chegando, e quando confiro isso com o que conheci há uns anos, constato
a superficialidade, o predomínio do ritmo sobre a linha melódica, a
repetividade, a emoção prevalecendo sobre as ideias.
E isso transborda para a área religiosa, ( que me interessa, naturalmente ).
Um perito musical, de origem não ocidental, chamou a essa pobreza, "a verdadeira doença do nosso século ( era o século XX ), a PREGUIÇA" !
Conta ele que em certos templos budistas do Vietname do Sul os monges
já não recitam as rezas. Limitam-se a gravá-las e, nas praxes rituais,
ligam a aparelhagem, abanam-se, e nada mais. Isso chega. Ficam
satisfeitos interiormente.
Como cristão, receio bem que - com as devidas distâncias ... -
algo de parecido aconteça com os evangélicos, hoje, nos momentos de
Louvor nas Congregações.
Os Hinos tradicionais, que pedem reflexão, enquanto são louvores a Deus, caiem em desuso, vão sendo esquecidos.
Os coros, o ritmo, a emoção, a repetição, a fuga ao profundo, receio
bem que excprimam a tal denúnca : PREGUIÇA ! Preguiça mental, e
preguiça espiritual.
Inaceitável !
O Culto a Deus é racional ( Carta de São Paulo aos Romanos 12 : 1, 2
) pede elaboração, requer a mente desperta e ativa. Deus não é
servido com passividade. Mas antes com emnpenho. «Meu Pai trabalha até
agora. E eu trabalho também» disse Jesus. João 5 : 17.
Isto, a todos os níveis.
( T. V. Khe, Diretor de um Centro Nacional de Investigação Científica ).
Etiquetas: Cultura
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