quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Indolência

   Há quem denuncie a criação artística dos tempos atuais como sendo pobre, nomeadamente na música.

    Não tenho competência para falar disso.  Apesar de que gosto de Música;  aprendi a tocar vários instrumentos.

    Mas quando analiso, e me dou conta,  pelas informações que me vão chegando,  e quando confiro isso com o que conheci há uns anos, constato a superficialidade, o predomínio do ritmo sobre a linha melódica, a repetividade, a emoção prevalecendo sobre as ideias.

    E isso transborda para a área religiosa, ( que me interessa, naturalmente ).

   Um perito musical,  de origem não ocidental,  chamou a essa pobreza,  "a verdadeira doença do nosso século   ( era o século XX ), a PREGUIÇA" !

    Conta ele que em certos templos budistas do Vietname do Sul os monges já não recitam as rezas.  Limitam-se a gravá-las e, nas praxes rituais, ligam a aparelhagem,  abanam-se,  e nada mais.   Isso chega.  Ficam satisfeitos interiormente.

    Como cristão,  receio bem que  -  com as devidas distâncias ...  -  algo de parecido aconteça com os evangélicos, hoje, nos momentos de Louvor nas Congregações.

    Os Hinos tradicionais, que pedem reflexão,  enquanto são louvores a Deus, caiem em desuso, vão sendo esquecidos.

    Os coros, o ritmo,  a emoção,  a repetição,  a fuga ao profundo, receio bem que excprimam a tal denúnca  :  PREGUIÇA !  Preguiça mental, e preguiça espiritual.

    Inaceitável !

    O Culto a Deus é racional  (  Carta de São Paulo aos Romanos 12 : 1, 2 )  pede elaboração, requer a mente desperta e ativa.   Deus não é servido com passividade.  Mas antes com emnpenho.  «Meu Pai trabalha até agora.  E eu trabalho também»   disse Jesus.  João 5 : 17.

    Isto, a todos os níveis.

    "Vivemos na era da facilidade.  Na era das criações fáceis de escrever, fáceis de lembrar e fáceis de esquecer.  Se uma determinada música exige mais concentração é recusada" 
   
    ( T. V. Khe,  Diretor de um Centro Nacional de Investigação Científica ).

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